Meu Brasil

1. Êta Brasil danado
Sem jeito continua andando
Com tanto político corrupto
Que rouba e nunca se manca
Do mal que faz a tanta gente
Quem é que nesse Brasil manda?

2. Cadê você eleitor?
Cadê sua consciência?
Parece não ter saúde
Viver em plena demência
Não vê que é do seu bolso
Que lhe roubam sem dar troco
Exerça sua consciência.

3. Lembre-se meu velho amigo
Como vai a sua saúde
Como vai o seu emprego
Brincam com a sua virtude
De confiar em ladrão
Vestido de anjo fútil

4. É lógico que exceção
A gente pode até encontrar
Mas é tanto corrupto solto
Que chega a desenganar
Em quem nesse Brasilzão
Vamos ainda acreditar

5. Mas o eleitor também tem culpa
Pois às vezes é vilão
Que preza pequenos delitos
Achando não ser lesão
Como sempre levar vantagem
Em cima doutro cidadão

6. Exemplo é furar a fila
É levar sempre "vantagem"
É se fazer de esquecido
É também não ter vontade
De mudar seus próprios hábitos
Fazer de tudo malandragem

7. Mais uma eleição se aproxima
E posso lhe dar exemplos
Desses pequenos costumes
Que persistem em nosso tempo
E tecem nossos políticos
Lançando dignidade ao vento

8. Ainda ouço falar
Em troca de vários favores
Em nome daquele voto
Precioso dos eleitores
Por exemplo dar consulta
Médica para eleitores

9. Uma nova modalidade
Está em voga no Brasil
Políticos indicam para empresas
Para numa seleção sutil
Contratar seus eleitores
Que pertencem aquele "edil"

10.Também tem boca de urna
Pois é, parece mentira
Antes das eleições
Políticos em vários dias
Pagam a eleitores
Na cidade em que sedia

11. Pois é, mas quem vai falar
Cabe à justiça e a polícia
Com trabalho inteligente
Ser da democracia vigia
Assegurar seriedade
Banir essa gente vadia

12. Pois não dá pra se conformar
Com tanta corrupção
Ladrão de galinha preso
Benqueiro na contramão
Reclamando da cadeia
Por não ser sua mansão

13. Isso em alguns dias
Que fica lá na prisão
Ou sem sela especial
Por ter talvez graduação
Esse é o meu Brasil
Com tanta corrupção

14. Ainda chegam e me dizem
Que pra lei somos iguais
Igual é quem tem dinheiro
Que não vive ou sofre o mal
Da desigualdade cruel
Do disparate social

15. O resultado de tudo
Que a gente vê de errado
Na política brasileira
Está por todos os lados
Até parece que ficou
Tudo desafinado

16. Desde a guerra lá do Rio
De polícia com bandido
Onde no fogo cruzado
Ficam os indivíduos
Que refém estão do tráfico
Isso quando ficam vivos

18. Até no meu sertão que
Sofre com a seca natural
Aonde políticos corruptos
Fazem desse fenômeno natural
Máquina pra ganhar dinheiro
Do sofrimento total
Dos meus conterrâneos irmãos
Meu Deus, o raça do mal!

19. E como por ironia
Pode escrever você
Que pra muita gente safada
O errado, quem vai ser?
Com certeza vou ser eu
Por nessas linhas escrever
O que na vida real
Pode comprovar você.

ANTÔNIO C. F. AQUINO
acfaquino@hotmail.com
acfaquino@gmail.com

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